Páginas

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Ação sob pressão.


Neste final de semana, na casa da minha vó em Unaí, eu estava vendo um jogo de futebol, e como um bom observador, vi um fenômeno em um lance de escanteio que ficou pertinente. Observe:

"O jogador foi cobrar o escanteio, ao chutar, a bola foi na pequena área com precisão, o zagueiro, então, com brutalidade meteu a cabeça na bola jogando-a para trás, rumo à diagonal da grande área. O zagueiro ficou aliviado, mas o que ele não observou foi que a bola foi cabeceada rumo aos pés do atacante que estava na sobra.
O atacante, baixinho, não foi para área, então, ficou de fora na expectativa de o zagueiro cabecear a bola lançada e, por acaso, vir para o rumo dele. Foi exatamente o que aconteceu. O zagueiro cabeceou e virou-se, o atacante viu que a bola estava vindo ao seu rumo, e como não tinha ninguém para atrapalhar ele a esperou para chutá-la. De repente, o zagueiro viu a bola indo sem ninguém para atrapalhar o atacante chutá-la, pensou ele: eu tive o trabalho de me jogar na bola e tirá-la da área para sobrar assim tão fácil para o atacante, irei chutá-la e quem estiver na frente, mas não será gol. O atacante só esperando a bola chegar para chutá-la, e quando ele olha há um homem de quase dois metros de altura vindo correndo querendo chutar a bola, o atacante não pensou duas vezes, correu para chutá-la primeiro, e, com medo de o zagueiro se jogar na frente da bola ou chegar primeiro que ele, colocou toda a sua força e velocidade nas pernas, como nunca fizera antes, e chutou. O zagueiro, goleiro e ninguém conseguiu ver a bola, gol, gol, gol, gol, golassooooo.
O atacante saiu comemorando com bravura e raça, gritando muito e junto com toda a sua torcida"

Depois que vi esse lance fiquei refletindo e conclui que era muito mais provável de o atacante errar o gol se o zagueiro não tivesse ido com rapidez para tirar a bola de perto. Pois, não havia nenhuma dificuldade, e os seres humanos em sua maioria só fazem as coisas eficazmente quando há dificuldades na questão. Pois se for muito fácil não exige-se muito esforço. E foi exatamente o que aconteceu, o atacante, enquanto o zagueiro não resolveu ir até à bola, não quis correr até ela e nem iria chutar com tamanha força e velocidade que chutou, mas como ele viu que o zagueiro estava indo tomar a bola, ele resolveu fazer isso. Depois confessou sendo entrevistado: Nunca chutei daquele jeito, aquele não era eu.

O fato é que nós agimos da mesma forma, é claro que há casos raros que não. Fazemos as coisas com garra só quando há mais possibilidades de não ocorrer tudo certo. A pura verdade. Isso, eu já tinha observado em experiências empíricas pessoais e se concretizaram ao ver esse fato no futebol.

De qualquer forma, vai aí um conselho meu: "Não espere encontrar espinho para evitá-los, evite-os antes deles existirem, não espere encontrar facilidades façam acontecer as facilidades".

ate mais...felicidades e boas reflexões...

see you later..

Nenhum comentário:

Postar um comentário