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domingo, 25 de setembro de 2011

Aprenda a técnica de viver.


Antes de tudo, o que é viver? Bom, depende do contexto (tudo tem incógnitas), para alguns viver é em todas as datas importantes ir à uma festa e extravasar, comer muito, dançar muito, ter muitos prazeres ; para alguns viver é trabalhar e não aguentar chegar o final do mês para gastar o seu dinheiro todo com as roupas da moda, comprou, vestiu e pronto está vivendo; para alguns viver é simplesmente fazer os outros viverem, isto é, só dá para sorrir se ver alguém sorrindo também...etc.

Cada um tem seu padrão do que é viver, e isso porque nem falei das variações culturais da ideia do que é viver (tudo tem incógnitas, i love matemática kk). Mas, enfim, padrões, padrões, padrões. Cada um com suas diferenças, mas acabam todos iguais pois buscam a mesma coisa, viver.

Essa história de viver foi ataca consideravelmente pela padronização do mundo, que veio junto com a globalização e ainda está em processo, ou seja, quase ninguém sabe mais o que é viver, pois, a partir de então, viver é reproduzir aquilo que a mídia, por meio dos diversos meios de comunicações, diz que é viver, e só lembrando: de semana a semana, de mês em mês, de estação a estação, de ano em ano, de década em década, de século em século, o conceito do que é viver é mudado, e os "cegos", loucos em busca de se encontrar-se na vida e saber viver, vão mudando conforme a mídia, ou seja, de acordo com as conclusões tiradas nas reuniões dos principais profissionais de marketing do mundo. Por aí vão se iludindo com um desejo sublime, viver acima de todas as coisas.

Mas a insistência na utopia de que a realização pessoal é ser como são os topes do mundo ainda continua. Por isso que muitas pessoas ganham milhões de reais (dinheiro), compram tudo que está na moda, troca de carro todo semestre, enfim faz tudo o que a mídia diz ser bom e não conseguem ser feliz, não se encontram, não vivem e entram em depressão e não sabem o porque.

Eu sei o porque!
Nós seres humanos, embora defendemos a igualdade, temos personalidades distintas e insubstituíveis, logo, nenhum padrão, exceto os biológicos e olhe lá ainda, de beleza, bem estar, realização pessoal, cônjugue, sentimental, profissional entre outros serve para todos, cada um tem as sua peculiaridades. Mas, não sei se infelizmente ou felizmente, no atual século o único padrão que vale é o da maioria, ou melhor o da minoria majoritária. Desgraça para nossas vidas. Pois todos nós temos os nossos próprios egos e cada um tem o seu gosto, ou seja, o gosto do (a) tal artista não pode ser o mesmo que os nossos, mas torna-se ao passo que para sermos aceitos na sociedade temos que aderir tal, e isso porque queremos ser olhados, cultuados, admirados, o que na verdade é um medíocre pacto escondido atrás das ideias da padronização universal.

No cerne desse inferno de marketing, milhões de pessoas deixam de ser feliz, se encontrar de verdade naquilo que, verdadeiramente, o seu ego gosta, para fazer o que os autores de determinados padrões querem. Não que eu queira fazer uma revolução contra a moda e tudo mais, sim dizer que as mesmas formas não carregam os mesmo significados. E mais, é impossível apresentar uma técnica para viver, embora o título seja esse, mas para viver melhor a única saída é aderir ao individualismo por alguns instantes, deixar a televisão e a internet, que são os principais meios de comunicação, por alguns segundos e olharmos para o nosso ego e descobrir o que ele gosta, ou melhor, o que gostamos. Assim poderemos alcançar o êxito e o ápice do verdadeiro sentido do conceito do que é viver.


Quero continuar este artigo, então, partindo de uma perspectiva metafísica, para mostrar que viver vai além de realização pessoal... Continua...

até mais, boas reflexões
see you later.

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