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sábado, 17 de setembro de 2011

Habacuque


Habacuque é um dos 12 profetas menores, o oitavo por sinal, por seus escritos estarem na oitava posição no rolo dos 12 profetas menores. Devido ao pequeno tamanho de seus escritos é considerado um profeta menor. A data da redação de seu livro é de 600 a.C., ou pouco antes do reinado de Jeoaquim e foi contemporâneo de Jeremias , Daniel e Ezequiel.

Seu nome significa abraçar ou segurar. Viveu no tempo em que os Caldeus, em 612 a.C., derrotaram os assírios e se tornaram o império mais poderoso do mundo. Talvez fizesse parte dos músicos do templo, por entoar em seu livro um louvor a Deus. A tradição judaica assumi que este era um descendente da tribo de Levi.

A sua mensagem dirige especialmente aos gentios (isto é, aos babilônios) e a Judá (Reino do Sul que estava para ser castigado por Deus através dos babilônios). Profetizou no período de 609 a 598 a.C..

O livro começa com o profeta em um estado de perplexidade sobre o mistério da maldade não castigada no mundo. Os dois primeiros capítulos estão principalmente compostos de um diálogo entre Habacuque e o Senhor:

· O profeta se queixa perante Deus da violência pecaminosa em toda parte. Sem dúvida, nenhum castigo é inflingido aos maus;

· Recebi uma resposta de Deus que revela o plano divino do uso dos babilônios (caldeus) como instrumento de juízo ativo e terrível contra as nações perversas;

· Todavia, o problema moral não tem sido respondido na mente do profeta. Como pode um Deus santo usar a estes pagãos perversos para destruir gente mais justa do que eles? A maldade e a violência vão continuar para sempre?

· O profeta ascende a sua fortaleza para observar o mundo. Recebe a resposta de que o propósito do Senhor será cumprido em breve, e é animado a operar esses cumprimentos. Logo, segue uma frase que tem sido um lema na igreja cristã.

· Contende com a nova luz recebida, o profeta profere uma série de 5 maldições contra a falta de honradez, a ganância de empreendimentos de edificações sanguinários, a libertinagem e a idolatria, de que é objeto da grande potência mundial.

· Finalmente pronuncia uma oração sublime, na qual fala de majestade e da glória do Senhor e declara a sua confiança firme nos planos divinos.

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