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sábado, 17 de setembro de 2011

Naum


Naum é em dos profetas menores, o sétimo por sinal, e isto por seus escritos estarem na sétima posição no rolo dos 12 profetas. Ele foi contemporâneo de Sofonias, Habacuque e Jeremias.

O nome Naum quer dizer consolação, conforto ou alívio. Pouco se sabe de sua vida pessoal, a não ser que nasceu em uma aldeia da Galiléia denominada Elkosh, havendo controvérsias de sua localização; possivelmente o seu ministério tenha sido exercido em Judá.

Em linguagem poética Naum descreve a queda de Nínive, que foi conquistada pelos babilônios em 612 a.C. Ele vê a queda de Nínive como o castigo que Deus manda sobre um povo perseguidor e cruel.

Tudo parece indicar que o livro tenha sido escrito antes da destruição de Nínive. EM seu livro aparece a referência do que aconteceu a Tebas, no Egito, apontando, então, este como exemplo do que sucederá a Nínive.

A sua mensagem é contrária a de Jonas, pois, ele não tem em conta os pecados do seu povo, é nacionalista e deleita-se com uma alegria quase cruel ao anunciar a destruição de Nínive.

Mesmo que assim seja, não podemos comparar Naum como um vingativo, a questão é que ele profetiza a justiça de Deus. E, logo, se explica, tal destruição como a questão: “O que acontece quando o opressor não se converte?Poderá Deus tolerar um operário que mata sem compaixão?” a resposta quem dá é o profeta, e por isso é caracterizado dessa forma contraditória a de Jonas.

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